[Review] Grounded #0
De modo geral, para mim, é difícil fazer criticas das historias do Superman. Eu sou um entusiasta. Eu gosto de muita coisa e relevo as coisas que não gosto. Eu o fiz muitas vezes durante a fase de Nova Krypton.
Não me entenda mal. Eu gostei muito da fase. Mas tinha coisas ali que faziam você torcer muito o nariz para as histórias.
A Superman #700 chegou e trouxe com ela o inicio da aguardada fase de JMS sob o comando do Homem de Aço. Em uma pequena historia de 10 paginas, vemos como o Superman foi sacudido de forma inimaginável por um tapa. Um tapa de uma mulher que o atingiu com mais força do um soco do general Zod. E eu posso dizer: Há muito tempo eu não vejo o Superman sendo tratado de maneira tão humana como nessas 10 paginas.
Quando eu soube que Straczynski iria assumir o Superman, eu imediatamente me animei. Eu sabia que ele iria tratar o Superman não como um herói. Ele trataria da forma como ele deve ser tratado: Como um mito. O que eu não esperava era que ele iria, logo de inicio, colocar esse mito à prova. Iria, em uma revista, fazer o Homem de Aço cambalear e questionar suas prioridades e ter que parar para se reestruturar.
Superman está encarando as consequências da guerra. Ele que é considerado um deus por muitos (inclusive por esse que vos fala) foi retirado de seu pedestal e colocado em frente à mídia para responder sobre suas prioridades. O mundo já não confia tanto no Homem de Aço e ele se põe na frente de todos para mostrar que ele ainda é o nosso protetor.
Quando uma mulher passa pelos repórteres e da um tapa no resto do Superman. Um único tapa. Imediatamente a multidão de repórteres fica chocada com a atitude da desconhecida.
Mas o Homem de Aço se adianta e diz: “Deixe ela falar.” A mulher havia perdido o marido, vítima de um câncer cerebral inoperável. Entretanto, ela culpava o Superman. Ela sabia que, se ele estivesse na Terra, ele conseguiria salvar seu marido.
De inicio eu pensei: “Mas hein?! Ela queria que o Superman parasse de salvar o mundo para operar o câncer do marido? Que forçado!” Mas então eu lembrei que as pessoas são assim! Quando perdem alguém que amam elas culpam a tudo e todos, se haviam uma chance de salvar essa pessoa ela vai se agarrar nisso com unhas e dentes. O fato é: O Superman NÃO estava lá. Ele estava ocupado demais cuidando de ameaças intergalácticas e interplanetárias e esqueceu das pessoas.
Esse tapa o faz pensar sobre o quão distante ele havia se tornado das pessoas. Ele procura os outros heróis e percebe que isso não foi algo unicamente atribuído à ele. As ameaças se tornaram grandes demais, e os heróis estavam ocupados demais para cuidar das pessoas por si só. Era hora de voltar às raízes. Lembrar do que realmente importava. As pessoas.
Não me entenda mal. Eu gostei muito da fase. Mas tinha coisas ali que faziam você torcer muito o nariz para as histórias.
A Superman #700 chegou e trouxe com ela o inicio da aguardada fase de JMS sob o comando do Homem de Aço. Em uma pequena historia de 10 paginas, vemos como o Superman foi sacudido de forma inimaginável por um tapa. Um tapa de uma mulher que o atingiu com mais força do um soco do general Zod. E eu posso dizer: Há muito tempo eu não vejo o Superman sendo tratado de maneira tão humana como nessas 10 paginas.
Quando eu soube que Straczynski iria assumir o Superman, eu imediatamente me animei. Eu sabia que ele iria tratar o Superman não como um herói. Ele trataria da forma como ele deve ser tratado: Como um mito. O que eu não esperava era que ele iria, logo de inicio, colocar esse mito à prova. Iria, em uma revista, fazer o Homem de Aço cambalear e questionar suas prioridades e ter que parar para se reestruturar.
Superman está encarando as consequências da guerra. Ele que é considerado um deus por muitos (inclusive por esse que vos fala) foi retirado de seu pedestal e colocado em frente à mídia para responder sobre suas prioridades. O mundo já não confia tanto no Homem de Aço e ele se põe na frente de todos para mostrar que ele ainda é o nosso protetor.
Quando uma mulher passa pelos repórteres e da um tapa no resto do Superman. Um único tapa. Imediatamente a multidão de repórteres fica chocada com a atitude da desconhecida.
Mas o Homem de Aço se adianta e diz: “Deixe ela falar.” A mulher havia perdido o marido, vítima de um câncer cerebral inoperável. Entretanto, ela culpava o Superman. Ela sabia que, se ele estivesse na Terra, ele conseguiria salvar seu marido.
De inicio eu pensei: “Mas hein?! Ela queria que o Superman parasse de salvar o mundo para operar o câncer do marido? Que forçado!” Mas então eu lembrei que as pessoas são assim! Quando perdem alguém que amam elas culpam a tudo e todos, se haviam uma chance de salvar essa pessoa ela vai se agarrar nisso com unhas e dentes. O fato é: O Superman NÃO estava lá. Ele estava ocupado demais cuidando de ameaças intergalácticas e interplanetárias e esqueceu das pessoas.
Esse tapa o faz pensar sobre o quão distante ele havia se tornado das pessoas. Ele procura os outros heróis e percebe que isso não foi algo unicamente atribuído à ele. As ameaças se tornaram grandes demais, e os heróis estavam ocupados demais para cuidar das pessoas por si só. Era hora de voltar às raízes. Lembrar do que realmente importava. As pessoas.
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